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Crianças que jantam com pais têm notas melhores

Um estudo britânico afirma que crianças inglesas que sentam à mesa junto com os pais todas as noites para jantar obtêm notas melhores na escola do que as demais. O levantamento intitulado "As atividades e experiências das crianças de 16 anos na Inglaterra em 2007", publicado pelo departamento de Crianças, Escolas e Família do governo britânico, foi feito com 20 mil alunos ingleses. "Há uma forte relação entre refeições regulares à noite com a família e o desempenho no GCSE (os exames escolares feitos por todos os secundaristas na Grã-Bretanha)", afirma o relatório. "Metade dos que quase sempre têm uma refeição com a família à noite obtiveram nota 8 ou superior no GCSE, comparado com quase um terço das crianças que quase nunca têm (refeições com a família à noite)."

As estatísticas indicaram que uma boa relação dos filhos com os pais tem resultado direto no desempenho escolar. A pesquisa sugere ainda que as crianças que têm limite de horário para sair à noite têm desempenho melhor na escola. Segundo os dados, 60% das crianças com notas altas tem hora determinada pelos pais para voltar para casa. (...)

(BBC Brasil)

Domingo, Junho 07, 2009

Brigas dos pais e problemas mentais nos filhos

Pessoas cujos pais costumam ser violentos entre si são mais propensas a ter problemas de saúde mental na idade adulta, segundo estudo publicado no Journal of Epidemiology and Community Health. A análise de mais de três mil pessoas vivendo em Paris mostrou que aquelas que presenciaram brigas dos pais na infância tinham mais chances de ter depressão, de estar envolvido em violência conjugal e de ser alcoólatra na idade adulta. Em entrevistas com os participantes, os especialistas notaram que 16% haviam testemunhado, antes dos 18 anos de idade, casos de violência entre os pais. E esse fato era mais comum em situações específicas – era, por exemplo, oito vezes mais comum quando os pais eram alcoólatras; e também muito comum em famílias com problemas financeiros, onde havia algum caso de doença grave e desemprego.

As análises indicaram que aqueles que haviam presenciado brigas dos pais tinham 1,4 vezes maior risco de ter depressão, eram mais de três vezes mais propensos a também estarem envolvidos em violência conjugal, eram mais de três vezes mais propensos a maltratar o próprio filho, e tinham 1,75 vezes mais chances de ser dependentes de álcool na idade adulta.

"A intensificação da triagem e prevenção da violência doméstica, incluindo a violência entre os pais, é uma questão de saúde pública para o bem-estar de futuras gerações", concluíram os autores.

(EurekAlert, 27 de maio de 2009)

Quarta-feira, Maio 13, 2009

Você faz sexo COM prazer ou POR prazer?

Uma das perguntas mais frequentes que recebo diz respeito à maneira de se fazer sexo. Cada e-mail e carta que leio fazem com que reforce minha opinião de que as igrejas precisam investir ainda mais em cursos preparatórios para o casamento. Quero que a resposta a seguir lhe motive a continuar em sua busca pelas orientações de Deus referentes ao ato conjugal. Recomendo que leia bons livros cristãos com seu cônjuge (ou quando estiver no noivado), o que será uma forma agradável (e correta) de aprender sobre um aspecto tão importante da vida.

Vamos à pergunta: “É pecado praticar sexo oral e sexo anal?”

O sexo é um presente de Deus para os casais casados (Gênesis 2:24) dado para a procriação (Gênesis 1:28) e para o prazer e deleite (Provérbios 5:18, 19; livro de Cantares). Portanto, a relação sexual dentro do contexto do casamento, que envolve segurança, não é pecado.

Sobre a forma de praticar o sexo, a Bíblia apresenta alguns conselhos. Deus, o criador do prazer sexual, projetou nosso corpo para que possa desfrutar da relação da maneira mais prazerosa e saudável.

A Bíblia CONDENA:

1) O sexo anal - 1Co 6:9 (termo “sodomia”). O ânus não possui lubrificação própria e não foi projetado pelo Criador para ser penetrado com o pênis, algo doloroso para a grande maioria das mulheres. Especialistas dizem que os músculos dessa região do corpo ficam mais fracos, causando dificuldades para segurar as fezes. Além disso, as bactérias anais, quando entram em contato com a vagina durante a penetração vaginal, produzem infecções, e bem desagradáveis. O corpo é o templo do Espírito Santo (1Co 3:16, 17; 6:19, 20), ou seja, SAGRADO. Não deve sofrer lesões e precisa ser cuidado para que qualquer tipo de infecção não prejudique seu bom funcionamento.

2) Sexo durante o período menstrual - Lv 18:20. As paredes vaginais ficam sensíveis durante o período menstrual e a penetração pode causar maiores sangramentos. Algumas mulheres que têm grande vontade de fazer sexo nesse período optam por ser acariciadas manualmente pelo marido quando há uma pequena pausa na menstruação. Outras, inclusive os maridos, não suportam nem pensar em tal possibilidade de satisfação.

Para mais informações sobre práticas sexuais ilícitas, ler todo o capítulo 18 de Levítico.

A Bíblia NÃO SE POSICIONA:

1) Sobre o sexo oral - os especialistas cristãos diferem em seus pontos de vista sobre este assunto. Alguns acham que não há problemas em o casal fazer carícias orais antes da penetração se ambos forem pessoas saudáveis. Outros acreditam que os tecidos bucais não são resistentes às bactérias genitais e, portanto, não recomendam.

2) Sobre o tipo de posição que o casal pode adotar ao fazer sexo.

1 Coríntios 7:3-5 apresenta orientações que podem ajudar o casal a decidir sobre como dar prazer ao outro (o sexo não pode ser egoísta):

a) Verso 3 - cada um deve conceder aquilo que é devido à pessoa amada. Marido e mulher precisam entrar num consenso ao expor a forma como gostariam de ser acariciados (com carícias orais ou não).

b) Verso 4 - tanto um quanto o outro têm o dever de satisfazer o desejo sexual do outro, quando houver condições físicas e psicológicas para isso, é claro.$

c) Verso 5 - marido e mulher não devem ficar muito tempo sem fazer sexo porque satanás pode aproveitar a situação e colocar outra pessoa no caminho.

Concluindo: o casal cristão não deve praticar aquilo que Deus condena na Bíblia e, sobre aquilo que não foi relevado, ambos precisam dialogar e decidir JUNTOS, considerando o princípio de Romanos 14:22, 23. JAMAIS o cônjuge deve ser pressionado ou obrigado a fazer aquilo que não quer, pois não respeitar a sensibilidade e a consciência moral do outro se constitui em GRAVE pecado.

(Leandro Soares de Quadros, para o Advir)

Terça-feira, Maio 12, 2009

Repetimos a história passada?

Maria nasceu no interior, a mais velha de cinco filhos. A mãe cuidava da casa, o pai empregado numa fazenda tinha problemas com a bebida. Tinha a doença chamada “alcoolismo”. De cada cem pessoas que ingerem bebidas alcoólicas, cerca de 14 não controlam a quantidade ingerida e bebem até cair. Para esses, a solução é a abstinência total de álcool. Cerca de 10% da população mundial sofre de alcoolismo.

O pai de Maria piorou na bebida, agredindo filhos e esposa, e um dia declarou que sua mulher teria que ir embora. Maria o odiava e se referia a ele como “bêbado malvado”. Ela ia para um canto da casa, nos seus oito anos de idade, tremendo de medo ao ver o pai chutando os irmãos e gritando com a mãe dela. Quando ele berrou que a esposa sairia de casa, as crianças se agarraram na saia dela, suplicando para não ir. Ela saiu, ameaçada pela violência do marido.

Algumas crianças foram morar com parentes e Maria ficou com o pai, crescendo cheia de amargura e ódio por ele, pelo que ele havia feito com a família. Com 20 anos de idade, casou-se e ficou anos sem notícias dele. Um dia ele apareceu procurando por ela. Ele estava mudado. Havia recebido ajuda emocional e espiritual e procurava cada filho buscando reconciliação. Maria havia jurado que não falaria com ele. Não usava mais a palavra “pai”, referindo-se a ele como “aquele cara”. Ela não queria reconciliação. Queria distância dele. Havia tomado a decisão de não ser igual a ele no lidar com os filhos. Ela tinha três filhos agora. Só que lidava com eles de maneira ditatorial, agredindo-os com palavras duras, tão dolorosas quanto às de seu pai no passado. Ela não percebia isso. Ou não queria perceber. Nunca perdoava, nunca pedia perdão. Implicava com Teresa, sua filha do meio, gerando nela revolta e rebeldia.

Na adolescência, Teresa se envolveu com drogas e a mãe a expulsou de casa. Alguns filhos do meio têm problemas emocionais complicados porque o mais velho recebe afeto especial por ser o primeiro e o mais novo por ser o caçula. O do meio fica meio perdido. Após um casamento complicado com um dependente químico, Teresa teve José que, ao chegar à adolescência, não aguentava mais as implicâncias da mãe porque ele usava cabelo comprido, óculos escuros o tempo todo e não comia carne. E ela que tinha sido hippie! Ela não controlava a irritabilidade exagerada e detonava com o jovem filho adolescente.

Aos 18 anos José se juntou com uma mulher mais velha que ele dez anos. Está na moda isso? É sintoma de algo? Estão copiando alguma novela? Se separou dela oito meses depois, dizendo que ela implicava demais com ele. Igual à mãe dele? É possível casar com alguém bem diferente do pai ou mãe em termos de personalidade? No segundo relacionamento de José, a mulher sofria porque, dizia ela, ele ficava facilmente irritado e a destratava com palavras duras, embora não a agredisse fisicamente como o avô fazia com os filhos e a esposa. A repetição do comportamento entre gerações nem sempre ocorre igualzinho.

O pai de Maria, Maria mesmo, a filha Teresa, o filho José, cada geração repetindo o mesmo comportamento emocional, com diferenças, mas o mesmo problema central: amargura, rispidez, abuso verbal. Parece um defeito no DNA passado geneticamente. Mas, felizmente, a genética não explica tudo. Ela não determina inevitavelmente nosso comportamento. Existe o aprendizado, a escolha, a capacidade de raciocínio, o livre-arbítrio, e é isso o que pode levar a neutralizar as tendências hereditárias genéticas para doenças do comportamento.

Repetimos a história do passado? Sim e não. Sim, pelo poder da influência genética e cópia do modelo observado durante a infância dos adultos com quem a criança viveu. Não, porque a genética não obriga indivíduos a, inevitavelmente, repetir os mesmos comportamentos. Se assim fosse, por exemplo, todo filho de alcoólico teria que ser alcoólico. Embora, é verdade, a ciência tenha comprovado que filhos de pais com alguma compulsão têm maiores chances de desenvolver compulsão, comparados com filhos de pais sem compulsão.

Evitar repetir a história ruim do passado requer (1) lembrar dela, ao invés de fugir dela como se nada de ruim tivesse ocorrido; (2) observar com sinceridade e honestidade o próprio comportamento para ver se e como ocorre a repetição de atitudes desagradáveis que você jurava que nunca teria; (3) ao perceber seu comportamento destrutivo herdado e cultivado, decidir lutar para mudá-lo por ver que ele está destruindo relacionamentos; e (4) agir, fazer, atuar, treinar conscientemente o novo comportamento saudável. Você muda quando você muda. As pessoas ao nosso redor (filhos, marido, esposa, esposo, etc.) não têm culpa dos problemas do nosso passado. Não temos o direito de infernizar a vida delas por causa de nossas neuroses. Tem jeito. O pai de Maria teve jeito.

(Cesar Vasconcellos de Souza, www.portalnatural.com.br)

Segunda-feira, Março 02, 2009

Amores perigosos

Seria correto continuar uma relação que já está capenga apenas porque o(a) outro(a) não aceita o fim e ameaça acabar com a própria vida? É melhor continuar a relação para evitar uma tragédia?

Gostaria de destacar a diferença entre namoro, noivado e casamento. Se a pessoa está casada, de acordo com o que Jesus diz em Mateus 19, não deveria mesmo separar-se. Ele disse: “Aquilo que Deus ajuntou, não o separe o homem.” É fato conhecido que, de acordo com a Bíblia, quando um casal mantém relação sexual está unido por Deus, tornando-se uma só carne. Aos olhos dEle, essa união só pode ser substituída por outra em caso de adultério ou morte do cônjuge. E se não houve adultério, não deveria haver separação e novo casamento. Em geral, pode-se dizer que, neste caso, a relação deveria continuar independentemente de a pessoa ameaçar com o suicídio ou não.

Mas existem alguns casos (raros), quando estão envolvidas ameaças contra a vida ou mesmo abuso sexual de filhos, em que a separação poderia ser uma alternativa menos pior (só Deus o sabe). De qualquer modo, uma ameaça de suicídio não deveria ser razão apropriada para se reatar uma relação.

Falando especificamente sobre o rompimento de um namoro ou noivado, se houver a ameaça de suicídio, essa pode ser até mais uma razão para confirmar que a relação não deveria mesmo continuar. Não se trata de falta de amor cristão. É que casamento, namoro ou noivado não é psicoterapia, e uma casa não é consultório psiquiátrico. Uma pessoa que ameaça com o suicídio precisa de atenção profissional, e isto o ex-namorado(a) ou ex-noivo(a) não pode dar, ainda que seja profissional da área de saúde mental.

Quem está fazendo a ameaça de suicídio deve ser encaminhada(o) a um psiquiatra ou psicólogo e fazer terapia, receber cuidados. E se for blefe? Bem, se está blefando desse modo mesmo antes de se casar, utilizado-se desse tipo de chantagem emocional, imagine depois! A outra pessoa fica imaginando que em caso de morte pode se sentir culpada pelo resto da vida, e assim pode acabar tomando uma decisão errada para se livrar da culpa. Mas a relação nunca vai ser normal. Se continuar, a culpa sempre vai ser utilizada para manipular o cônjuge, quando o verdadeiro motivador de uma união deveria ser o amor. Então, se uma pessoa ameaça se matar por causa do rompimento de uma relação, ou está doente e precisa de tratamento, ou é extremamente manipuladora e, nesse caso, é mais um importante indicador de que a relação tinha mesmo que terminar. Sujeitar-se a esse tipo de chantagem é permanecer nas mãos de outra pessoa e perder a liberdade.

Namoro não é terapia e também não é evangelismo. Tem gente que pensa que se terminar um namoro a outra pessoa pode se perder, ou seja, abandonar a Deus! Por acaso você está pensando que é o(a) salvador(a) ou o Espírito Santo? Ninguém vai conseguir levar ao outro para o Céu “de arrasto”... Existem ainda outras pessoas que se imaginam terapeutas do amor e então supõem que podem resolver traumas, carências ou transtornos mentais do outro por meio do namoro, mas acabam enterrando a vida em um relacionamento doentio e que será fonte constante de sofrimento. No dizer de Ellen G. White, perdem a felicidade nesta vida e ainda correm o risco de perder a vida eterna! (O Lar Adventista, p. 63, 70, 72).

Namoro também não é obra de misericórdia. Não se deve casar por pena, para ajudar ou até livrar o outro da morte. A gente pode ter pena e ajudar a livrar outros da morte sem namorar ou casar. Casamento é coisa séria demais para que seja consumado por esse tipo de motivação. Quem se casa para fazer um favor ou para “ajudar” alguém vai passar o resto da vida sentindo que o outro lhe deve algum favor, e, mesmo inconscientemente, vai acabar cobrando o seu preço, ainda que não esteja completamente consciente disso. E o outro não vai suportar viver sendo cobrado. Essa relação vai estar sempre desequilibrada e a felicidade não será completa.

De acordo com Ellen G. White (O Lar Adventista, p. 43), casar-se sem amor é definitivamente pecado. Deus não aprova esse tipo de relação, por mais piedosa que possa parecer a motivação. Então, se o outro está ameaçando se matar caso o relacionamento não seja reatado, comunique isso aos familiares dessa pessoa para que procurem ajuda, e afaste-se logo, para não ficar dando falsas esperanças. E faça isso o quanto antes. Você não será responsável pelas escolhas ou desequilíbrio mental do outro.

Agora, se isso está realmente acontecendo com você, antes de encerrar, eu gostaria de fazer algumas perguntas que exigem respostas bem honestas: Como foi esse namoro? Que tipo de relacionamento e intimidade vocês tinham? Houve algum tipo de intimidade física que produziu um senso indevido de pertencimento, posse ou propriedade? Houve alguma promessa de compromisso futuro para se conseguir liberdades físicas ou sexuais que não eram apropriadas para o período de namoro? Depois que se conseguiu isso, um agiu com desprezo como se o(a) outro(a) fosse apenas mais um pedaço de carne à disposição do seu prazer?

É bom que você saiba que brincar com corações é crime grave aos olhos de Deus (O Lar Adventista, p. 57). Quando alguém brinca com os sentimentos de um ser humano criado à imagem de Deus, está brincando com o próprio Criador, e terá que prestar contas a Ele. Paulo diz em 1 Tessalonicenses 4:6-8: “Neste assunto, ninguém prejudique seu irmão nem dele se aproveite. O Senhor castigará todas essas práticas, como já lhes dissemos e asseguramos. Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade. Portanto, aquele que rejeita estas coisas não está rejeitando o homem, mas a Deus, que lhes dá o seu Espírito Santo.”

Então, caso algum erro tenha sido cometido neste assunto, é necessário pedir perdão a Deus e à pessoa que foi humilhada e desvalorizada. Mas se é você que está sofrendo esse tipo de humilhação e rejeição, apegue-se com Deus e confesse sua fraqueza, por ter cedido às tentações. Ele tem poder de reconstruir aquilo que foi destruído dentro de você. Ele é tanto o Criador quanto o Restaurador e Redentor. Mas lembre-se, de qualquer modo, não valeria a pena casar-se com uma pessoa que trata outro ser humano do modo como você foi tratado(a).

(Marcos Faiock Bomfim, apresentador do programa “Novo Tempo em Família” da Rede Novo Tempo de Rádio e diretor do Ministério da Família e Mordomia Cristã da USB)

Terça-feira, Janeiro 27, 2009

Conheça os fatores que causam divórcio

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE divulgou pesquisa sobre o aumento no número de divórcios e casamentos entre 1984 e 2007. De acordo com a pesquisa, foi constatado que a taxa de divórcios no país subiu 200%. Entre 2006 e 2007, o número de casamentos cresceu 2,9% e no ano passado foram concedidos 179.342 divórcios. O matrimônio que antigamente era considerado uma união sagrada, hoje, em muitos casos, é fruto de uma decisão imatura. Um exemplo dessa situação aconteceu no inicio de 2004, quando a cantora Britney Spears se casou com seu colega de infância em uma capela que fica aberta 24 horas por dia, durante o ano todo em Las Vegas. A cantora compareceu vestindo calça jeans e usando boné, e 55 horas depois, o casal tratou de preparar a separação, alegando que a brincadeira foi longe demais.

Essa atitude denota falta de maturidade dos casais que, muitas vezes, confundem atração sexual ou paixão com amor e, num ato de impulso, levam a situação ao extremo. As pessoas que são muito conhecidas têm grande poder de influenciar outras pessoas. Tudo o que fazem vira moda e talvez por isso a maioria das pessoas esteja começando a achar que é normal casar e separar.

O grande problema dos relacionamentos modernos é que as pessoas não estão mais pensando com o coração. Agem impulsionados por facilidades como contratar um advogado para resolver ações impensadas.

Alguns fatores que podem influenciar na decisão do divórcio são a falta de paciência entre o casal, que é o grande responsável por brigas e gerador da falta de diálogo, e a acomodação na relação, quando os dois acham que está tudo bem e se esquecem de pequenos detalhes que fazem a diferença, como conversas diárias, fazerem refeições juntos e cultivarem atividades em parceria. Falta de dedicação e de romantismo também podem causar o fim do interesse entre o casal.

(Alexandre Bez é psicólogo especialista em relacionamentos, ansiedade e síndrome do pânico; site Minha Vida)

Quinta-feira, Janeiro 08, 2009

Filhos: manual do proprietário

Certa vez, participando de um encontro, o palestrante fez a seguinte pergunta para uma plateia de pais, todos com mais de 40 anos: Quem dos presentes obedecia aos pais só com um olhar? Absolutamente todos ergueram as mãos. Em seguida veio outra pergunta: Quantos dos que levantaram as mãos têm filhos que fazem a mesma coisa? Imobilidade geral e algumas risadas.

Fomos criados com autoritarismo, o que não tem mais espaço atualmente. Mas, hoje, nos perdemos no exercício da autoridade.

Esperamos um redentor que nos console, tranquilize e absolva perante uma realidade que nos entorpece. Procuramos atabalhoadamente a solução sem buscar a compreensão do problema.

Paralisados pelo medo, fazemos o que não devemos: transferimos nossa responsabilidade de educadores para a escola. Buscamos para nossos filhos uma espécie de assistência técnica, como fazemos com os automóveis. Vã tentativa de justificar nossa incompetência.

Filho não nasce com manual de proprietário, infelizmente. Precisamos criar uma ordem moral e íntegra dentro de nós, que, transformada em ação, sirva de exemplo. Nossos filhos são muito observadores e percebem com facilidade quando pregamos uma coisa e fazemos outra. Nossa incoerência é devastadora quando pretendemos educar.

Se nosso objetivo é ser exemplo, não precisamos de professor, guia espiritual, bafômetro, ou qualquer outro instrumento externo. Ao compreendermos nossa incongruência entre o pensar e agir, não estaremos resolvendo apenas nossos próprios desafios, mas ajudando também a solução dos problemas sociais.

Ouvimos muitas vezes pais dizendo que são “amigos” dos filhos. Nossos filhos não querem que sejamos seus amigos, eles já os têm. Querem que sejamos seus pais, seus educadores. Porque amor de pai é diferente. Tem que sinalizar o certo e o errado, não pode ser complacente, tem que dar colo e castigo, alimento para o corpo e para o espírito. Pai sofre junto, faz curativo, fica acordado de madrugada até ouvir o bendito barulho da chave. Pai olha boletim, vai à reunião na escola, fica orgulhoso com o sucesso e triste com o fracasso. Que amigo faz isso?

As férias estão aí. Permaneceremos mais tempo ao lado de nossos filhos. Aproveitemos para resgatar o que perdemos durante a pressa do ano que terminou. Sem regras e sem condicionamentos, porque cada filho tem sua própria história, apenas escutando nosso coração, conheceremos a verdade. E, na verdade, pura e íntegra está a arte de educar que deixa de ser tarefa para se tornar missão.

(Denisa Puggina é cirurgiã-dentista. Fonte: Zero Hora, Porto Alegre, RS, 5/1/2009)

Nota: Deus também age conosco como bom Pai. E ele tem, sim, um Manual do Proprietário, a Bíblia Sagrada. Cabe a nós lermos suas páginas todos os dias.

Terça-feira, Novembro 11, 2008

Família e desempenho escolar

O contexto familiar é responsável por 70% do desempenho escolar de um estudante, restando à escola e suas condições interferir, positiva ou negativamente, nos 30% restantes. A conclusão surgiu de uma revisão da literatura sobre desempenho escolar existente no Brasil realizada pela Fundação Itaú Social. O objetivo do trabalho foi orientar gestores a definir políticas públicas na área, tendo como base as evidências que aparecem nas pesquisas acadêmicas, esclarecendo resultados que, isolados, são muitas vezes conflitantes. “Todas as pesquisas analisadas, nacionais e internacionais, mostram que a maior parte do desempenho escolar é explicada pelas características familiares do aluno. A educação é realmente um bem transmitido de geração para geração, tanto a boa quanto a má educação”, explica Fabiana de Felício, responsável pelo estudo no Itaú Social e consultora do Ministério da Educação (MEC). “São fatores principais o nível de escolaridade do pai e da mãe, a renda familiar, o tipo de moradia e o acesso a bens culturais. Todo o resto acaba sendo derivado disso.”

Segundo a pesquisadora, os levantamentos - feitos tendo como parâmetro os resultados em avaliações nacionais do MEC e os índices de aprovação e evasão - mostram que o aluno já chega à escola com diferenças que fazem com que ele tenha resultados maiores ou menores. Ou seja, sua condição e estrutura familiar já o colocam em vantagem ou desvantagem desde o início do ensino fundamental.

(Yahoo Notícias)

Colaboração: Francis Giovanella Valle

Quinta-feira, Novembro 06, 2008

Fase de “lua-de-mel” dura dois anos e meio

Uma pesquisa britânica afirma que o período em que um casal parece viver em “lua-de-mel” dura dois anos, seis meses e 25 dias depois do casamento. Segundo o estudo, conduzido pelo instituto britânico de pesquisas globais pela internet One Poll, é neste ponto de um casamento considerado normal que homens e mulheres começam a encarar o relacionamento como algo completamente garantido. O estudo, que analisou 5 mil casais, afirma que, depois do segundo aniversário de casamento, o casal tem mais possibilidades de descuidos como deixar meias e roupas de baixo espalhadas pela casa, ficar sem maquiagem ou se apoderar do controle remoto. No terceiro aniversário de casamento, 83% dos pesquisados afirmaram que já não se importavam mais em celebrar a data da união.

“Pesquisamos casais que estão juntos há mais de dez anos para ver como eles enxergam a relação atual”, afirmou John Sewell, porta-voz da One Poll. “Pode parecer que eles estão presos na rotina e, apesar de eles ainda se amarem, estão um pouco confortáveis demais na presença um do outro”, acrescentou.

A pesquisa afirma que sete em cada dez homens admitem que se sentem tão confortáveis com a esposa que, freqüentemente, deixam meias, roupas de baixo e roupas sujas pela casa. Dois terços das pesquisadas afirmaram que nunca se esforçam para se vestir e parecer bem para seus parceiros e 54% nem usam maquiagem para o marido.

Na verdade, 61% das mulheres admitem que a primeira coisa que fazem quando chegam em casa do trabalho é trocar saias e saltos por uma roupa confortável como um pijama ou calças de abrigo.

E, de acordo com a pesquisa, 75% dos casais não abrem mão da posse do controle remoto, mesmo quando o parceiro pede gentilmente.

Mas, apesar de todos os “maus hábitos”, 61% dos pesquisados admitem que ainda conseguem lembrar carinhosamente do momento em que viram o parceiro ou parceira pela primeira vez. ...

A lista de “maus hábitos” não se restringe a problemas domésticos. Durante os primeiros meses de casamento, 83% dos casais andavam de mãos dadas pela rua. Depois de alguns anos, apenas 38% fazem isso. Cerca de 70% dos pesquisados afirmam que gestos como comprar flores, servir o café na cama ou abrir a porta do carro já não são mais comuns depois do segundo ano de casamento.

Os casais se abraçavam ou trocavam carinhos mais de oito vezes por dia antes do primeiro aniversário de casamento, comparados com cinco vezes ou menos depois.
Desde o casamento, 60% dos pesquisados afirmam que não foram surpreendidos com uma noite romântica fora de casa. Outros 43% não tomaram café da manhã na cama juntos desde a união.

(BBC Brasil)

Nota: as demonstrações de carinho tão comuns no namoro e nos primeiros anos do casamento deveriam prosseguir por toda a vida. Isso é um dos ingredientes da felicidade a dois e da satisfação na vida conjugal. Há muito tempo, a Bíblia já ensinava:

“Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade. Como cerva amorosa, e gazela graciosa, os seus seios te saciem todo o tempo; e pelo seu amor sejas atraído perpetuamente” (Provérbios 5:17-19).

“Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua vida vã, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida, e no teu trabalho, que tu fizeste debaixo do sol” (Eclesiastes 9:9).

“Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência” (1 Coríntios 7:5).

“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a Si mesmo Se entregou por ela” (Efésios 5:25).

Sexta-feira, Outubro 03, 2008

Confiança da mãe aumenta auto-estima da filha

Mais de 3 mil crianças nascidas em 1970 foram analisadas pela Universidade de Londres. Um artigo sobre a pesquisa foi publicado na mais recente edição da revista New Scientist. No estudo, as mães responderam, quando as filhas tinham dez anos, se acreditavam que suas meninas iriam estudar até os 16, 17 ou 18 anos. Por sua vez, aos 30 anos, as filhas foram entrevistadas para avaliar se sentiam confiança nos rumos de suas próprias vidas. Os pesquisadores descobriram que as filhas das mães que disseram que as filhas iriam estudar até ficarem mais velhas demonstraram mais auto-estima quando adultas. Nenhuma relação semelhante foi descoberta entre mães e filhos.

Os pesquisadores descobriram também que a ligação entre a ambição da mãe e a auto-estima da filha esteve presente independentemente de fatores como classe social, estrutura familiar e educação. As famílias incluídas no estudo tiveram em geral mais acesso à educação e menos desvantagens sociais do que a média da população. Por isso, nessas famílias, a importância do apoio da mãe pode ser subestimada, de acordo com os autores do estudo.

Os pesquisadores afirmam que as mães tendem a incentivar mais as filhas do que os filhos a prosseguir no sistema educacional até ficarem mais velhas e a obter sucesso dessa forma – ainda que tenham expectativas semelhantes de sucesso para os filhos de ambos os sexos.

Segundo os pesquisadores, pode ser que as mães valorizem mais a educação das filhas – o que explicaria esse incentivo maior para que elas estudem.

Os estudiosos também dizem acreditar que as filhas podem ter uma tendência de tentar seguir o exemplo de mães que são ambiciosas.

(BBC Brasil)

Terça-feira, Setembro 02, 2008

Relação com o pai e escolha de parceiro

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Durham, na Grã-Bretanha, revelou que mulheres que tiveram uma boa relação com o pai na infância acabam sendo atraídas por homens parecidos com ele. A pesquisa, publicada na revista Evolution and Human Behaviour, revelou que essa atração não se aplica a mulheres que não tiveram uma boa relação com a figura paterna. Até então acreditava-se que a escolha de parceiros parecidos com os pais era ligada ao fato de estes serem as primeiras pessoas que conhecemos quando nascemos. Para os pesquisadores, o estudo mostrou que há componentes emocionais envolvidos nesse processo.

As participantes do estudo foram submetidas a um teste em que tinham de selecionar fotos de homens que as atraíam. Em seguida, respondiam a um questionário sobre a relação com os pais.

A equipe de pesquisadores comparou, então, o tamanho do nariz e a largura dos lábios dos homens das fotos com as dos pais das participantes, e concluiu que mulheres que gostavam dos pais optaram por homens parecidos com eles.

Esta é a primeira vez que uma pesquisa usa medidas do rosto para avaliar a atração entre as pessoas.

A líder da pesquisa, Lynda Boothroyd, disse que as descobertas vão contribuir para o entendimento sobre por quo as pessoas se atraem por um determinado tipo físico.

A pesquisadora ainda acredita que a pesquisa pode ajudar em campos da psicologia, como terapias de casal.

(BBC Brasil)